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Um ato de amor. A base da vida

Hospital São Francisco em 18/08/2020 às 10h42

No início de Agosto, celebramos a Semana Mundial da Amamentação, que representa muito mais que um ato de amor, mas também a base para a vida da criança, o aleitamento materno contribui para o crescimento e desenvolvimento das mesmas, tornando-as mais saudáveis.

Por meio do leite materno o bebê recebe os anticorpos da mãe que o protege contra doenças como, diarreia e infecções, principalmente as respiratórias. O risco de asma, diabetes e obesidade é menor em crianças amamentadas, mesmo depois que elas param de mamar. A amamentação é, ainda, um excelente exercício para o desenvolvimento da face da criança, importante para que ela tenha dentes fortes, desenvolva a fala e tenha uma boa respiração.

ÍNDICES

De acordo com o Ministério da Saúde, os índices de amamentação cresceram no Brasil nos últimos anos. É o que mostra um estudo divulgado no dia 04 de agosto pelo Ministério da Saúde, em meio a Semana Mundial de Aleitamento Materno 2020. Os dados apontam que, atualmente, mais da metade (53%) das crianças continuam sendo amamentadas no primeiro ano de vida. 

Entre as crianças menores de quatro meses, 60% se alimentam exclusivamente do leite materno. Já entre as menores de seis meses, o índice é de 45,7%. Ainda, 60,9% das crianças menores de dois anos foram amamentadas. Os dados são do resultado preliminar do Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (Enani). Foram avaliadas 14.505 crianças menores de cinco anos entre fevereiro de 2019 e março de 2020. 

Ao comparar dados de uma pesquisa do ministério de 2006 com o Enani, há um aumento de 15 vezes na prevalência de aleitamento materno exclusivo entre as crianças menores de 4 meses, e de 8,6 vezes. Em relação ao aleitamento materno continuado até os dois anos, o aumento foi de 22,7 vezes no primeiro ano de vida e de 23,5 em menores de dois anos, em comparação com os dados de pesquisa realizada em 1986.  Segundo o ministério, os resultados mostram a importância de estratégias nacionais para apoiar a amamentação no país. 

A orientação é que o leito materno seja o alimento exclusivo nos primeiros seis meses por ser completo para o bebê e oferecer os nutrientes para que ele se desenvolva saudável. A partir dessa idade, e até os dois anos ou mais, a recomendação é que a amamentação seja mantida junto com o consumo de alimentos. 

PRINCIPAIS BENEFÍCIOS

Para o bebê:

  • – Maior contato com a mãe
  • – Melhora a digestão e minimiza as cólicas
  • – Desenvolve a inteligência quanto maior o tempo de amamentação
  • – Reduz o risco de doenças alérgicas
  • – Diminui as chances de desenvolver doença de Crohn e linfoma
  • – Estimula e fortalece a arcada dentária
  • – Previne contra doenças contagiosas, como a diarreia

Para a mãe:

  • – Diminui o sangramento no pós-parto
  • – Acelera a perda de peso
  • – Reduz a incidência de câncer de mama, ovário e endométrio
  • – Evita a osteoporose
  • – Protege contra doenças cardiovasculares, como o infarto

Fontes: HSF/ Ministério da Saúde/Governo do Brasil