Nesse mês de combate ao câncer de mama, reforçamos a importância da prevenção para a valorização da vida. Embora seja um dos tipos de câncer mais comuns, sua chance de cura é de 90% quando descoberto no estágio inicial, no entanto quando identificado tarde essa taxa pode reduzir bastante de acordo com cada paciente.
QUANDO DEVO COMEÇAR A FAZER OS EXAMES?
No Brasil, a recomendação do Ministério da Saúde – assim como a da Organização Mundial da Saúde e a de outros países – é a realização da mamografia de rastreamento (quando não há sinais, nem sintomas) em mulheres de 50 a 69 anos, uma vez a cada dois anos. A mamografia nesta faixa etária e a periodicidade bienal é a rotina adotada na maioria dos países que implantaram o rastreamento organizado do câncer de mama e baseia-se na evidência científica do benefício desta estratégia na redução da mortalidade neste grupo.
A American Cancer Society nos EUA, recomenda que a partir dos 40 anos mulheres com risco médio devem ter a escolha para começar as mamografias anuais. Mulheres em idade de 45 a 54 devem fazer mamografias todos os anos. Mulheres com 55 anos ou mais velhas devem mudar para mamografias a cada 2 anos, ou têm a opção de continuar o rastreio anual.
QUAIS SINTOMAS DEVO NOTAR?
De acordo com o Ministério da Saúde, o sintoma mais comum de câncer de mama é o aparecimento de nódulo, geralmente indolor, duro e irregular, mas há tumores que são de consistência branda, globosos e bem definidos. Outros sinais de câncer de mama são:
Esses sinais e sintomas devem sempre ser investigados, porém podem estar relacionados à doenças benignas da mama. Além disto, a postura atenta das mulheres em relação à saúde das mamas, que significa conhecer o que é normal em seu corpo e quais as alterações consideradas suspeitas de câncer de mama, é fundamental para a detecção precoce dessa doença.
O QUE EU POSSO FAZER PARA PREVENIR?
Além do acompanhamento periódico e atenção com o corpo, existem fatores de riscos comportamentais que devem ser evitados como: excesso de peso corporal, falta de atividade física e consumo de bebidas alcoólicas.
Segundo o Ministério da Saúde, estima-se que por meio da alimentação, nutrição e atividade física é possível reduzir em até 28% o risco de a mulher desenvolver câncer de mama.
Em caso de dúvidas consulte sempre o seu médico.
Fontes: HSF/ Ministério da Saúde