O Transtorno do Espectro Autista (TEA), mais conhecido como autismo, trata-se de uma condição no neurodesenvolvimento, desde a formação do bebê na gestação. Pode ser identificado na primeira infância, entre dois a três anos de idade, ou posteriormente durante a vida adulta.
No entanto, é preciso deixar claro que o autismo não pode ser “contraído” ou desenvolvido durante a vida. O autista já nasce com essa condição, mesmo com o diagnóstico tardio.
Por se tratar de uma característica física no desenvolvimento cerebral, o autismo não tem cura e não pode ser considerado uma doença. Ele interfere, principalmente, na forma como os indivíduos nessas condições enxergam e se relacionam com o mundo e em sua interação com as pessoas ao seu redor
Como identificar o autismo na infância?
Como identificar o autismo na fase adulta?
O diagnóstico do TEA na fase adulta tem crescido a cada ano. Isso não significa um aumento no número de casos, já que o autismo não pode ser contraído, e sim, um aumento no reconhecimento do espectro em idade mais avançada, em casos que podem ter sido negligenciados na infância.
Nesses casos, as crianças e adolescentes enfrentam o autismo de nível 1, onde conseguem levar vidas “normais”, mas as dificuldades em interagir e socializar se tornam evidentes quando chegam à idade adulta. Algumas formas de identificar são:
Como tratar?
Apesar de não ter cura, existem tratamentos feitos por especialistas que ajudam a criança, adolescente ou adulto a lidarem melhor com as situações, melhorando sua socialização e sua qualidade de vida. Para isso, é imprescindível que um neurologista avalie o paciente, para então diagnosticá-lo ou não com autismo.
Sendo confirmado, o autista inicia o tratamento com uma equipe multidisciplinar, envolvendo terapia, medicação adequada, alimentação saudável, sessões de fonoaudiologia para melhora da fala e comunicação, etc.
Existem diversas formas de terapia para auxiliar o desenvolvimento das crianças e adolescentes, como por exemplo, a psicoterapia, a musicoterapia, equoterapia e muito mais. O acompanhamento com um médico especialista vai orientar qual o mais indicado para cada pessoa.
Se você, seu filho ou alguém ao seu redor se identificar com algum dos sintomas de autismo, procure um neurologista para o diagnóstico e tratamento. O autismo e nenhuma outra doença neurológica, jamais deve ser diagnosticada por conta própria!
Fonte: HSF