O Câncer de Colorretal e o Câncer de Colo de Útero têm sido considerados os tumores mais comuns; sendo o Câncer de01 Colorretal a terceira maior causa de morte em homens e mulheres e o Câncer de Colo de Útero a quarta maior causa de morte em mulheres. No entanto, mesmo em meio à tanta periodicidade, poucas pessoas têm conhecimento sobre essas enfermidades, levando-as, muitas vezes, ao tratamento tardio. E por isso é importante sempre estar atento às informações de saúde, de modo que você possa se manter saudável.

Câncer de Colorretal

O Câncer de Colorretal (CCR), se instala no reto do intestino grosso e tem maior risco de desenvolvimento com o progresso da idade, atingindo, em maioria, homens e mulheres entre 50 e 60 anos, tendo ainda uma incidência discreta maior na população masculina.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), este câncer atinge mais de 40 mil brasileiros por ano, sendo o terceiro tumor maligno que mais causa mortes.

Como se manifesta

O Câncer de Colorretal tende a ser silencioso nos primeiros estágios, originando sintomas apenas nos estados mais avançados, em que se apresentam: 

-A presença de sangue nas evacuações, misturado às fezes, com ou sangue muco;

-Alterações de hábitos intestinais, como a síndrome do intestino irritativo;

-Sintomas obstrutivos, como sensação de esvaziamento incompleto, fezes afiladas, cólicas abdominais ou constipação persistente; ou

-Sintomas inespecíficos, como perda de peso, anemia crônica ou fadiga.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico do Câncer de Colorretal é realizado por meio de uma biópsia que com um aparelho retira do reto e identifica o tecido lesionado.

Quando identificado, o tratamento inicial realizado é a cirurgia, em que as partes afetadas e próximas à região são retiradas. Em seguida, a radioterapia (estando ou não associada a quimioterapia) é utilizada para reduzir as chances do redesenvolvimento do tumor.  

O tratamento depende (principalmente) do tamanho, extensão e localização do tumor.

Prevenção

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2021, apontou o cigarro, o álcool, a carne vermelha e os embutidos, como os principais motivos do desenvolvimento deste câncer, ainda estando associado a ele, o alto IMC (a obesidade), sendo, portanto, importante adotar uma dieta equilibrada para prevenir o câncer de colorretal, incluindo nesta, fibras solúveis, contidas nas verduras, grãos, frutas, alimentos integrais e entre outros.

Câncer de Colo de Útero

O Câncer de Colo de Útero (CCU) vem ocupando um grande lugar nas taxas de morbimortalidades entre as mulheres. Os países em desenvolvimento têm sido as maiores vítimas, visto à baixa qualidade e cobertura do exame Papanicolau.

De acordo com o IBGE, no Brasil, estima-se o risco de 16.710 novos casos a cada 100 mil mulheres, se fazendo presente a importância de se atentar sobre essa enfermidade.

Como se manifesta

O Câncer de Colo de Útero tende a apresentar sintomas apenas quando em estágios de amplos desenvolvimentos, originando em: 

-Sangramento e corrimento vaginal;

-Mal odor; e

-Dores locais.

Tratamentos

Esta enfermidade pode ser diagnosticada antes de seu estágio progressivo com o exame Papanicolau, visto que o exame identifica as células lesionadas que ainda se encontram na fase pré-maligna, facilitando o seu tratamento.

Já quando em estado progressivo, o tratamento dependerá de seu tamanho, podendo ser realizada uma cirurgia e a quimioterapia conjuntamente com a radioterapia.

Prevenção

O Câncer de Colo de Útero tende a se apresentar em mulheres com idade igual ou superior a 25 anos, sendo um de seus principais motivos a higiene e exames ginecológicos inapropriados e a existência do papilomavírus (HPV) (DST) no organismo da paciente; assim manifestando a importância do exame Papanicolau regularmente, da boa qualidade da higiene pessoal e dos preservativos. 

Vacina contra o HPV

O sistema de saúde já disponibiliza a vacina contra o HPV, tal que fornece imunidade a médio e longo prazo.

Três vacinas se encontram qualificadas pela OMS, devendo ser tomadas por meninas de 09 a 14 anos antes de se tornarem sexualmente ativas.

ABRACE ESSA CAMPANHA E CUIDE-SE VOCÊ TAMBÉM!

Se atende aos sinais de seu corpo!

Realize exames periodicamente e tenha acompanhamento médico! 

Fonte: HSF, Instituto Nacional de Câncer e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.