Notícias

Dezembro Vermelho: Somos todos iguais

Hospital São Francisco em 02/12/2019 às 20h21

De acordo com as estatísticas globais do UNIAIDS sobre o HIV, cerca de 770 mil pessoas morreram de doenças relacionadas à AIDS em 2018 e mais de 35 milhões de pessoas já perderam a vida por causa da doença desde o início desta epidemia, além disto, o número de novas infecções por HIV em 2018 chegou a 1,7 milhão de novas infecções por HIV, por isto, o Dezembro Vermelho tem como objetivo conscientizar a população sobre esta grave doença e incentivar a prevenção e tratamento.

Entre os sintomas mais comuns no início da infecção estão: febre (geralmente 38,3ºC ou mais), fadiga, inchaço dos gânglios linfáticos, dor de cabeça, dor de garganta, perda de peso, dores musculares, náuseas, suores noturnos, diarreia, erupções cutâneas avermelhadas. Estes mesmos sintomas podem ocorrer em um quadro de gripe, mononucleose e infecções na garganta.

E na fase mais avançada (AIDS), devido ao comprometimento do sistema imunológico, o indivíduo fica mais propenso a desenvolver doenças oportunistas (como tuberculose, pneumonia, sapinho e meningite), com isto, os sintomas variam de acordo com o agente causador dessa infecção, mas geralmente incluem perda de peso, cansaço incomum, sudorese noturna, falta de apetite, diarreia, ressecamento da pele, queda de cabelo, entre outros.

ENTENDA O VÍRUS

O HIV, causador da AIDS, ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças, onde as células mais atingidas são os linfócitos T CD4+. Desta forma, alterando o DNA dessa célula, o HIV faz cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção.

É muito importante entender, que ter o HIV não é a mesma coisa que ter AIDS. Existem muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. A AIDS é o estágio mais avançado da infecção pelo HIV. O vírus pode ser transmitido por:

  • – Sexo vaginal sem camisinha.
  • – Sexo anal sem camisinha.
  • – Sexo oral sem camisinha.
  • – Uso de seringa por mais de uma pessoa.
  • – Transfusão de sangue contaminado.
  • – Da mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto e na amamentação.
  • – Instrumentos que furam ou cortam não esterilizados.

Desmistificando algumas informações equivocadas, listamos situações que não apresentam perigo de contrair a doença, como:

  • – Sexo desde que se use corretamente a camisinha.
  • – Masturbação a dois.
  • – Beijo no rosto ou na boca.
  • – Suor e lágrima.
  • – Picada de inseto.
  • – Aperto de mão ou abraço.
  • – Sabonete/toalha/lençóis.
  • – Talheres/copos.
  • – Assento de ônibus.
  • – Piscina.
  • – Banheiro.
  • – Doação de sangue.
  • – Pelo ar.

CRESCIMENTO DO NÚMERO DE NOVAS INFECÇÕES 

Segundo dados da ONU – Organização das Nações Unidas, o Brasil apresentou um dos maiores aumentos no número de novas infecções de HIV entre 2010 e 2018, chegando a 21%.

Destas novas infecções em 2018 na América Latina em 2018:

  • – 40% aconteceram entre homossexuais e homens que mantêm ou mantiveram relações sexuais com homens.
  • – 15% clientes de profissionais do sexo.
  • – 4% mulheres transgêneros.
  • – 3% trabalhadores sexuais.
  • – 3% usuários de drogas.
  • – 35% restante da população.

FAÇA O TESTE DE HIV

  • – 37,9 milhões de pessoas em todo o mundo estão vivendo com HIV (até o fim de 2018).
  • – 36,2 milhões são adultos das pessoas vivendo com HIV.
  • – 1,7 milhão são de crianças das pessoas vivendo com HIV (menos de 15 anos).
  • – 79% de todas as pessoas vivendo com HIV conheciam seu estado sorológico positivo para HIV.
  • – E cerca de 8,1 milhões de pessoas não sabiam que estavam vivendo com HIV.

Embora ainda não se tenha chegado à uma cura, as pessoas que sabem ser soropositivas e que aderem ao tratamento vivem cada vez mais de forma saudável, pois o tratamento melhora sua qualidade e expectativa de vida. Portanto, é importante lembrar que a medicação nunca deve ser interrompida por conta própria e o acompanhamento médico é fundamental para monitorar possíveis alterações causadas pelo medicamento.

Marque uma consulta e faça o exame.

Vamos lutar pela vida!

Entre em contato com a nossa equipe.

Fonte: Assessoria HSF