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Dezembro vermelho e laranja: combate à AIDS e conscientização e prevenção do câncer de pele

Hospital São Francisco em 01/12/2023 às 12h58

DEZEMBRO VERMELHO: COMBATE À AIDS

Ainda não há cura para o HIV, mas há muitos avanços científicos que possibilitam que a pessoa com o vírus tenha qualidade de vida.

Instruída pela Assembleia Geral da Organização Nacional das Nações Unidas (ONU), a Campanha Dezembro Vermelho, trata-se do mês de combate à AIDS e surgiu em 1988, cinco anos após a descoberta do vírus causador da patologia, o HIV. Seu principal objetivo é inspirar a sociedade a prevenir a disseminação e infecção desse vírus.

O HIV é um retrovírus imunossupressor sexualmente transmissível que deteriora progressivamente o sistema imunológico; as células mais atingidas é o T CD4+. O vírus é capaz de alterar o DNA dessa célula e se replicar; depois de se replicar, o vírus rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção. A infecção do vírus passa por três estágios:

 

  • Estágio 1: Infecção aguda pelo HIV

O primeiro estágio geralmente é marcado pela infecção sintomática que pode se desenvolver de 2 a 4 semanas após a exposição com o vírus. Os sintomas podem ser parecidos com uma gripe normal, como febre, dores de cabeça, dor de garganta, dor muscular, inchaço nos gânglios, erupções avermelhadas na pele, fadiga e feridas na região da boca, esôfago ou região íntima.

É nessa fase que o vírus se replica rapidamente, atacando e destruindo as células T CD4+ e, devido ao alto número de vírus no corpo, o paciente é mais suscetível a contaminar outras pessoas.

 

  • Estágio 2:

Esse estágio acontece logo após o sistema imunológico ser totalmente danificado e pode ser chamado de período de latência ou assintomático, uma vez que os sintomas citados no primeiro estágio tendem a sumir.

 

  • Estágio 3:

Quando a contagem do número de células T CD4+ cai para menos que 200, o HIV já transitou para o último estágio de infecção, transformando-se em AIDS, facilitando a infecção de outras doenças com mais frequência, como Sarcoma de Kaposi e Pneumonia Pneumocística.  Esse estágio apresenta os seguintes sintomas: cansaço excessivo, febre que dura por mais de 10 dias, suor noturno, perda de apetite ou de peso sem explicações, falta de ar, manchas arroxeadas na pele, diarreia de longa duração, infecções fúngicas, hematomas ou sangramentos sem motivos aparente, perda de memória ou confusão mental e problemas no sistema imunológico.

Pessoas que evitam o tratamento adequado com medicamentos vivem cerca de 3 anos quando com AIDS. No entanto, quando a patologia se apresenta no estágio 1 e 2, o tratamento com medicamentos controlam a carga viral e permitem uma vida longa e saudável.

 

QUEM SE PROTEGE OU SE TESTA COM REGULARIDADE, SE GARANTE!

O uso de preservativos em todas as atividades sexuais ainda é a forma mais segura de combater o HIV. No entanto, quando constatado alguma atividade sexual sem preservativo, a alternativa mais aconselhável é ir a um posto médico e realizar os exames de sangue com urgência, de forma que o tratamento adequado seja realizado com antecedência, a fim de combater ou controlar o vírus.

 

DEZEMBRO LARANJA: CONSCIENTIZAÇÃO E PREVENÇÃO DO CÂNCER DE PELE

O câncer de pele corresponde a cerca de 30% dos casos de câncer no Brasil.

O câncer de pele (CEC) é uma doença que acontece devido à multiplicação anormal de células na pele; elas se multiplicam repetidamente até formarem um tumor maligno, sendo mais frequente em pessoas com 40 anos ou mais, e raro em crianças e pessoas negras. O câncer de pele pode ser classificado de duas formas:

 

  • Câncer de pele melanoma:

Pode aparecer em qualquer parte do corpo, tendo como origem as células produtoras de melanina. Este é o nível mais grave do câncer de pele, uma vez que possui alta possibilidade de originar metástase (espalhar-se para outros órgãos), podendo ser tratado com maior eficiência quando descoberto no início.

 

  • Câncer de pele não melanoma:

O câncer de pele não melanoma é o mais comum no Brasil e tem altos índices de cura quando descoberto e tratado precocemente. Embora presente em diferentes tipos, o câncer de pele não melanoma é o de menor mortalidade, mas pode deixar mutilações bastante expressivas se não for tratado adequadamente.

Independentemente de sua classificação, os cânceres de pele apresentam sintomas, como manchas pruriginosas (que coçam), sinais ou pintas que alteram o formato e a cor, e feridas que não cicatrizam em 4 semanas, tendo como principais fatores de risco a exposição direta ao sol por longas horas e o histórico familiar de presença dessa patologia.


O SOL É BOM PARA A SAÚDE, MAS EM EXCESSO PODE ORIGINAR ENVELHECIMENTO PRECOCE, LESÕES E CÂNCER DE PELE!

Assim que perceptível qualquer sintoma de manchas na pele, procure o mais rapidamente possível, um profissional de saúde especialista para identificar e, se preciso, iniciar o tratamento. 

A equipe do HSF quer ver você cuidando da sua saúde!

Fonte: HSF.